- O trem São Luís ↔ Parauapebas (EFC/Vale) é um dos rolês sobre trilhos mais impressionantes do Brasil: quase 1.000 km, 27 cidades e cerca de 16 horas de viagem.
- A promessa é que ele passe a ter circulação diária (há publicações citando 2026 e outras 2027 — o importante é: a mudança já está no radar oficial de expansão).
- Com ar-condicionado, vagão-restaurante, bagagem inclusa e tarifa que costuma competir com a estrada, ele vira opção real para turismo (e logística) no Norte.
O maior trem de passageiros da América do Sul vai ficar diário — e isso muda seu mapa de viagem
- O maior trem de passageiros da América do Sul vai ficar diário — e isso muda seu mapa de viagem
- Por que esse trem é tão especial (mesmo pra quem não é “do time trilhos”)
- Horários atuais: como funciona a viagem de trem hoje?
- Quanto custa: preços do trecho completo (e o que está incluído)
- Como é viajar nesse trem na prática (clima de blog mesmo)
- Vale a pena para turismo? Sim — e por um motivo pouco óbvio
- E o outro trem famoso da Vale? Vitória–Minas também entra na conversa
- Como encaixar isso num roteiro BlaBlaCar
Sabe aquela viagem que parece “Brasil raiz” e, ao mesmo tempo, é prática de verdade? O trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás (EFC), operado pela Vale, é exatamente isso: ele liga São Luís (MA) a Parauapebas (PA) em um trajeto gigantesco, cruzando paisagens, cidades e rotinas que pouca gente conhece fora do eixo turístico óbvio.
E a notícia que coloca esse trem de vez no radar de quem ama planejar roteiro é simples (e enorme): a linha deve ganhar circulação diária nos próximos anos — saindo do modelo atual, que acontece em dias alternados.

Por que esse trem é tão especial (mesmo pra quem não é “do time trilhos”)
Vamos aos números que fazem a gente abrir o bloco de notas na hora:
- Quase 1.000 km de percurso (sim, é longo mesmo)
- Cerca de 16 horas de viagem no trajeto completo
- Passa por 27 cidades no Maranhão e no Pará
- Tem classe econômica e classe executiva
- Conta com ar-condicionado e vagão-restaurante (o que muda tudo numa viagem longa)
É o tipo de deslocamento que deixa de ser “só transporte” e vira uma experiência — especialmente se você curte observar o Brasil acontecendo pela janela.
Horários atuais: como funciona a viagem de trem hoje?
No momento, a operação é assim:
- Saída de São Luís (MA): segundas, quintas e sábados (por volta de 8h)
- Saída de Parauapebas (PA): terças, sextas e domingos (geralmente de manhã)
Dica de travel-hacker: em trajetos longos, tente chegar na cidade de embarque na véspera. Você evita perrengue de conexão e ainda ganha um mini-roteiro (São Luís, por exemplo, entrega muito em 1 dia).
Quanto custa: preços do trecho completo (e o que está incluído)
Os valores divulgados para o trecho inteiro (São Luís ↔ Parauapebas) são:
- Classe econômica: R$ 90
- Classe executiva: R$ 170
E tem um ponto que faz diferença no bolso: a franquia de bagagem informada é generosa para padrão Brasil.
Bagagem
- 1 mala de até 35 kg + 1 bolsa pequena, sem custo extra (na informação divulgada)
Se você já viajou de ônibus em alta temporada, sabe como isso pesa no custo final — então vale colocar na conta.

Como é viajar nesse trem na prática (clima de blog mesmo)
Imagina um “dia inteiro” de estrada… só que sem volante, sem ultrapassagem, sem a tensão da rodovia.
O ritmo da viagem é perfeito pra:
- colocar séries/filmes em dia,
- trabalhar offline (se você for do time laptop),
- comer com calma no vagão-restaurante,
- e fazer o que a gente quase nunca faz nas viagens rápidas: ver o caminho.
Pra quem curte experiência, aqui vai a ideia mais simples (e mais gostosa): faça a viagem como um “slow travel” — sem pressa, com lanchinho e playlist pronta, e mentalidade de que o trajeto é parte do roteiro.
Vale a pena para turismo? Sim — e por um motivo pouco óbvio
Quando um trem longo passa a ter mais frequência (principalmente diária), ele muda a lógica de viagem:
- Você não precisa “encaixar sua vida” nos dias do trem.
- Fica mais fácil fazer ida e volta em dias diferentes.
- Abre chance de quebrar o trajeto e explorar cidades no caminho (quando fizer sentido logístico).
Mesmo que você não pare em todas, só de ter esse eixo mais acessível, o mapa mental de “Norte do Brasil” para turismo ganha outra cara.

E o outro trem famoso da Vale? Vitória–Minas também entra na conversa
Além dessa viagem, no Brasil, você também pode conhecer o passeio de trem Vitória–Minas (EFVM), bem conhecido por ser um dos serviços clássicos de passageiros no Brasil, ligando Minas Gerais ao Espírito Santo.
A novidade aqui é a criação de um horário extra/serviço sazonal (férias) a partir de janeiro de 2026, com tarifas divulgadas como:
- R$ 81 (econômica)
- R$ 116 (executiva)
Ou seja, 2026 tende a ser um ano de mais atenção aos passageiros dentro dessas concessões — algo que pode reacender o interesse por viagem de trem no Brasil (ainda que em poucas rotas).
Como encaixar isso num roteiro BlaBlaCar
Aqui é onde seu post vira “blog de viagens de verdade” + entrega valor de planejamento:
- Se você vai embarcar em São Luís, dá para chegar com ônibus ou carona compartilhada dependendo da sua cidade.
- Se você vai desembarcar em Parauapebas, pode usar a mesma lógica para seguir viagem na região.
- Para o Vitória–Minas, pense em conexões por terra até Belo Horizonte ou Cariacica/Vitória.
Quer montar o combo mais econômico? Compare passagens de ônibus e caronas compartilhadas na BlaBlaCar para chegar até a cidade de embarque e voltar sem depender de um único modal.
Com quase 1.000 km de trilhos, preços acessíveis e a perspectiva de circulação diária, a maior viagem de trem da América do Sul se firma como uma opção real para quem busca viagens diferentes e econômicas pelo Norte do país.
Ao combinar o trem com ônibus ou caronas compartilhadas, o viajante ganha mais flexibilidade para planejar o roteiro e aproveitar melhor o caminho!
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