Queijo Minas Artesanal agora é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO
A recente conquista dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO não é apenas um reconhecimento da tradição mineira, mas também uma vitrine do potencial da gastronomia brasileira para atrair turistas de todo o mundo.
Este marco histórico, anunciado em 4 de dezembro de 2024, durante uma reunião em Assunção, Paraguai, reflete a riqueza cultural e socioeconômica dessa prática centenária.
Um Legado de Mais de 300 Anos
Os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal remontam a técnicas ancestrais transmitidas ao longo de mais de três séculos.
Presentes em 106 municípios de Minas Gerais, esses métodos utilizam leite cru, permitindo que o queijo adquira sabores e texturas únicos.
A produção é mais que um processo; é uma manifestação cultural que envolve conhecimentos, tradições e valores compartilhados entre gerações, tornando-se um elemento crucial para a identidade regional e nacional.
Reconhecimento Internacional
Este é o primeiro alimento brasileiro a ser reconhecido na Lista Representativa da UNESCO.
A candidatura, apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em março de 2023, teve o apoio do Ministério do Turismo, da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (AMIQUEIJO) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.
O reconhecimento coloca o Queijo Minas Artesanal ao lado de outros seis patrimônios culturais imateriais do Brasil, como o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e a Roda de Capoeira.
Um Impulso para o Turismo em Minas Gerais
O título da UNESCO não apenas reforça a importância cultural do Queijo Minas Artesanal, mas também potencializa o turismo em Minas Gerais.
Regiões produtoras como o Serro, Araxá, e a Serra da Canastra têm atraído viajantes interessados em explorar o processo de produção e degustar queijos autênticos.
Essas visitas, muitas vezes realizadas em fazendas familiares, proporcionam experiências únicas de imersão cultural.
Impacto Socioeconômico
A produção do Queijo Minas Artesanal é um motor de inclusão social e desenvolvimento local.
Pequenos produtores encontram na atividade uma fonte de renda e sustento para suas famílias, ao mesmo tempo em que preservam tradições e fortalecem comunidades.
O mercado de queijos artesanais também promove o turismo gastronômico, incentivando o consumo de produtos regionais e estimulando a economia local.
Turismo Gastronômico: Roteiros Imperdíveis
Se você planeja explorar os sabores autênticos do Queijo Minas Artesanal, inclua no seu roteiro:
- Serra da Canastra: Conhecida por produzir um dos queijos mais icônicos do Brasil, a região da Serra da Canastra oferece visitas a queijarias e trilhas pela natureza.
- Serro: Com fazendas históricas e prémios internacionais, o queijo do Serro é uma experiência gastronômica imperdível.
- Araxá: Combine a visita às termas locais com uma imersão no universo dos queijos artesanais.
O reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade não é apenas uma conquista para Minas Gerais, mas para todo o Brasil.
É uma prova de que preservar nossas tradições é também um caminho para valorizar e promover a diversidade cultural e gastronômica do país no cenário internacional.
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Fonte: https://www.gov.br/turismo/pt-br/assuntos/noticias/modos-de-fazer-o-queijo-minas-artesanal-se-tornam-o-7deg-patrimonio-cultural-imaterial-da-humanidade-do-brasil
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