Mulheres que Viajam Sozinhas: Guia do MTur traz dicas de segurança para viajar solo!

Resumo:

• O Ministério do Turismo lançou o guia “Dicas para Atender Bem Turistas Mulheres” e prepara uma nova publicação voltada a viajantes solo, com foco em segurança, acolhimento e empoderamento.
• O guia reúne dados, glossário e orientações práticas para diferentes setores do turismo — hospedagem, transporte, gastronomia, agências e atrações — reforçando a importância de ambientes inclusivos.
• Viajar sozinha é hoje um dos principais sonhos das brasileiras, e oferecer experiências seguras e respeitosas é também uma estratégia para fortalecer o turismo e atrair novos públicos.

Guia do MTur prepara dias para mulheres viajarem sozinhas com segurança!

Viajar sozinha já deixou de ser exceção e tornou-se um dos principais desejos das mulheres brasileiras.

Segundo a pesquisa “Os Sonhos Delas” (Think Olga, 2025), viajar está no topo das prioridades femininas, superando até objetivos como estabilidade financeira ou carreira sólida.

Mas, apesar do crescimento desse movimento, os desafios ainda são muitos — da segurança ao acolhimento nos serviços turísticos.

Pensando nisso, o Ministério do Turismo (MTur) lançou o guia “Dicas para Atender Bem Turistas Mulheres”, que se soma a uma nova publicação em construção: o “Guia para Mulheres que Viajam Sozinhas”.

A proposta é oferecer orientações práticas, informações confiáveis e ferramentas de apoio para tornar a experiência de viajar sozinha mais positiva, segura e transformadora.

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Dicas práticas de transporte para quem viaja sozinha de BlaBlaCar

• Prefira pontos de encontro movimentados e iluminados.
• Confirme nome do condutor/empresa, placa e horário no app.
• Compartilhe o itinerário com alguém de confiança.
• No ônibus, organize bolsa e documentos de fácil acesso; na carona, combine paradas e rota pelo chat antes de sair.

Próximo passo: pesquise sua rota agora, compare ônibus e carona no mesmo lugar e escolha a opção que combina com o seu plano.

Quem é a viajante brasileira

A turista brasileira é diversa: pode ser jovem mochileira, executiva em viagem corporativa, mãe com filhos, mulher madura em busca de novas experiências ou ainda viajante solo em busca de autoconhecimento.

• 67% das mulheres entre 18 e 29 anos têm como maior sonho “viajar pelo mundo”;
• 59% das mulheres com 30 anos ou mais também colocam a viagem como prioridade de vida;
• O turismo feminino solo cresce, impulsionado pela independência financeira, maior participação no mercado de trabalho e desejo de liberdade.

Esse público, cada vez mais protagonista, representa um potencial enorme para o turismo nacional.

Por que acolher bem a turista mulher?

Receber bem mulheres é mais que empatia: é uma estratégia inteligente para o setor.

• Empresas com políticas inclusivas de gênero têm 63% mais chances de aumentar a produtividade.
• Ambientes seguros e representativos atraem não apenas mulheres, mas também idosos, pessoas com deficiência e viajantes LGBTQIA+.
• A ONU estima que eliminar desigualdades de gênero no turismo pode aumentar em até 20% o PIB per capita global.

Ou seja, investir em segurança, acolhimento e inclusão beneficia toda a cadeia do turismo.

Diretrizes do guia: o que muda na prática

O material do MTur traz recomendações para diferentes áreas do setor turístico. Veja alguns destaques:

🏨 Hospedagem

• Evitar expor dados da hóspede no check-in;
• Oferecer artigos de higiene feminina nos quartos;
• Criar canais de denúncia claros e acessíveis contra assédio.

🚍 Meios de transporte

• Adotar políticas como a Parada Segura (desembarque em qualquer ponto após 22h);
• Disponibilizar botões de emergência em apps e rotas seguras nos terminais;
• Treinar motoristas e equipes para atendimento respeitoso e sem olhares invasivos.

🍽️ Gastronomia

• Evitar colocar mulheres sozinhas em mesas isoladas;
• Oferecer cardápios com porções individuais e inclusivos (vegano, sem glúten etc.);
• Implementar protocolos de segurança como o “Não é Não”.

🎒 Atrações turísticas e guias

• Sinalização clara e informação multilíngue sobre segurança;
• Criação de experiências voltadas para grupos femininos ou viajantes solo;
• Capacitação contra assédio e postura profissional dos guias.

Glossário e empoderamento

O guia também apresenta um glossário acessível, com termos fundamentais para compreender e aplicar políticas inclusivas no turismo:

• Acolhimento: receber com respeito e atenção às necessidades.
• Espaço seguro: ambiente protegido de violências e discriminações.
• Assédio: verbal, físico, psicológico ou sexual — crime e passível de denúncia.
• Autonomia: direito da mulher de decidir sua viagem sem depender de terceiros.

Turismo como transformação social

Além de orientar viajantes e empresas, o guia reforça o compromisso do Brasil com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 5 – Igualdade de Gênero.

Criar um turismo mais justo e acolhedor é um passo importante para transformar realidades e ampliar oportunidades.

O guia do Ministério do Turismo reforça uma mensagem essencial: as mulheres são protagonistas no turismo e merecem ser recebidas com segurança, respeito e inclusão.

Ao mesmo tempo em que orienta prestadores de serviços, ele também empodera viajantes solo a viverem suas experiências com mais confiança.

Viajar sozinha não é apenas um ato de lazer, mas também de liberdade e autonomia. E plataformas como a BlaBlaCar ajudam a transformar esse sonho em realidade, conectando destinos de forma prática, acessível e segura.

Fonte:
https://drive.google.com/file/d/1v09JsKMf2EQ_KxAhValTWIBefSWeDqlK/view
https://www.gov.br/turismo/pt-br/assuntos/noticias/formulario-para-mulheres-que-viajam-sozinhas-segue-aberto-ate-1o-de-setembro